Entre espelhos e sombras: a universidade pública e a crise do comum
Entre espelhos e sombras: a universidade pública e a crise do comum
Vanessa Maria de Castro
Da série: Cadernos de Estudo
Brasília, julho de 2025
A universidade pública ocupa um lugar central na formação do conhecimento e na promoção da justiça social. No entanto, historicamente, ela nunca teve a preocupação genuína com o comum. Desde suas origens, a universidade foi concebida como espaço exclusivo da elite intelectual, destinada a manter e legitimar estruturas de poder e saber restritas a poucos. Essa tradição de exclusão e privilégio persiste e se manifesta nas formas contemporâneas de gestão e organização acadêmica.
Hoje, a crise que enfrentamos não é apenas de disputas individuais ou vaidades passageiras, mas um reflexo desse legado que mantém o conhecimento e o poder concentrados em grupos restritos. A universidade se converte, assim, em um jogo de espelhos onde poucos brilham enquanto muitos permanecem na sombra — invisibilizados, marginalizados e silenciados.
Por um horizonte comum
A universidade pública que queremos — pelo menos a que eu quero — não é palco de disputas narcisistas nem arena de vaidades institucionalizadas. É, antes, um espaço de construção coletiva, orientado pelo compromisso com o bem comum, a justiça social e a pluralidade de saberes. Mas é importante destacar que esse “comum” não pode ser entendido de forma abstrata ou neutra. Em um país profundamente desigual — cuja desigualdade é um projeto histórico, como nos lembrou Darcy Ribeiro, primeiro reitor da Universidade de Brasília (UnB) — o comum deve ser pensado como a luta concreta por igualdade, inclusão e reconhecimento dos direitos das maiorias historicamente excluídas.
Em tempos marcados pela personalização das funções institucionais e pelo esvaziamento do projeto público da educação superior, torna-se urgente reafirmar outro horizonte: um que privilegie o comum sobre o individual, o diálogo sobre o silenciamento, a cooperação sobre a competição.
O que se observa, no entanto, é o avanço de práticas que colocam em risco essa construção. Divergências legítimas — que, no campo da democracia, são naturais e necessárias — são transformadas, pelo ressentimento profundo de dirigentes marcados por fragilidades narcisistas, em perseguições institucionais que sabotam qualquer possibilidade de agenda coletiva. Quando o poder acadêmico é exercido como extensão de egos feridos, a universidade transforma-se em território de retaliações, apagamentos e destruição simbólica. A autonomia universitária, conquistada como instrumento de defesa da liberdade crítica, é frequentemente distorcida para legitimar projetos pessoais, afastados das necessidades da comunidade acadêmica e das urgências da sociedade.
A universidade como microcosmo social
A universidade pode ser compreendida, em certa medida, como um microcosmo da sociedade em que se insere. Desde suas origens, ela foi concebida para formar e legitimar uma elite intelectual, destinada a ocupar o lugar de guardiã do saber. Trata-se, portanto, de uma instituição historicamente comprometida com a reprodução de hierarquias de conhecimento e de poder.
Desde a Grécia Antiga, com instituições como a Academia de Platão (c. 387 a.C.) e o Liceu de Aristóteles (c. 335 a.C.), existem centros de saber dedicados à reflexão filosófica e ao ensino. No entanto, a universidade enquanto instituição formal e organizada surgiu na Europa medieval, com a fundação da Universidade de Bolonha, em 1088. Desde então, a universidade foi concebida para formar uma elite intelectual destinada a preservar e transmitir saberes ligados às estruturas de poder vigentes. Assim, desde suas origens formais, a universidade funciona como um microcosmo social, reproduzindo hierarquias de conhecimento e exclusão.
Ao mesmo tempo, a universidade se organiza por uma lógica de paridade — visível, por exemplo, na composição de seus colegiados, nas formas deliberativas e nas instâncias institucionais de decisão. Essa lógica do par, ou da parceria, está profundamente vinculada à dimensão identitária do espaço universitário: há um reconhecimento mútuo entre pares, fundado na ideia de que compartilham uma mesma formação, uma linguagem comum, um ethos acadêmico. “Eu reconheço em você algo que reconheço em mim” — esse é o princípio tácito que sustenta muitas relações institucionais no meio universitário.
Contudo, essa paridade é muitas vezes ilusória. O projeto de constituição de uma elite do saber só é possível mediante a produção sistemática da exclusão. A universidade, enquanto espaço hegemônico de consagração simbólica, só pode manter-se como tal por meio da delimitação de fronteiras: quem pertence e quem não pertence; quem fala e quem escuta; quem sabe e quem é objeto do saber.
Narcisismo institucional e destruição do outro
Nesse cenário, confrontam-se duas racionalidades profundamente distintas e conflitantes. De um lado, temos um projeto coletivo de universidade, que concebe o conhecimento como um processo construído de forma compartilhada e dialógica, aberto à pluralidade de experiências, saberes e vozes. Essa perspectiva valoriza a diversidade epistemológica, reconhece a importância dos saberes historicamente marginalizados e aposta na cooperação como mecanismo fundamental tanto para a produção do conhecimento quanto para a transformação social. Trata-se de um projeto que busca ampliar o acesso, garantir a inclusão e fomentar uma cultura acadêmica pautada na corresponsabilidade e no compromisso ético com a justiça social.
De outro lado, impõe-se um projeto elitista e individualista, que instrumentaliza o saber como forma de distinção social e prestígio pessoal. Nesse modelo, o conhecimento é transformado em palco de afirmação de identidades exclusivas e hierarquias simbólicas, reforçando a ideia de superioridade intelectual e de status acadêmico. Essa lógica se articula, historicamente, com o patriarcado, sustentado por estruturas verticais de poder e por saberes autorreferentes, que legitimam a exclusão sistemática de sujeitos que não se ajustam aos moldes normativos — seja por gênero, raça, classe ou outras formas de diferença. O resultado é a concentração de poder simbólico e material, com a consequente naturalização das desigualdades dentro e fora da universidade.
Essa disputa entre racionalidades não se limita ao campo acadêmico: ela é, sobretudo, um confronto político e cultural, que define as bases sobre as quais a universidade se organiza, determina quem tem voz e quais conhecimentos são reconhecidos como legítimos. Superar essa tensão exige o reconhecimento da historicidade dessas dinâmicas e o compromisso com uma transformação profunda, que vá além das aparências institucionais, rompa com as práticas excludentes e possibilite a construção de uma universidade plural, democrática e verdadeiramente comprometida com o bem comum.
Para sustentar esse narcisismo institucional, a própria universidade constrói e reproduz formas específicas de aliança e legitimação que reforçam seu funcionamento excludente. Essas alianças se manifestam em redes simbólicas e institucionais que garantem a manutenção do poder e do prestígio de determinados grupos, ao mesmo tempo em que marginalizam outros. O narcisismo, nesse contexto, não se reduz à vaidade individual ou à autorreferência isolada — ele se estrutura como um mecanismo, sustentado por pactos explícitos e implícitos entre docentes, corpos administrativos, grupos de pesquisa e até entre instituições acadêmicas, que garantem sua perpetuação.
Como propôs Freud (1914), o narcisismo se constitui como uma defesa do ego diante de perdas ou ameaças, e pode se cristalizar como mecanismo regressivo. Já Lacan (1966) aprofunda esse entendimento ao indicar que o “eu” é sempre constituído no campo do Outro, o que implica que a identificação narcísica opera também por exclusão: o brilho de um depende do apagamento de outros. Transferido para o plano institucional, esse narcisismo organiza formas de aliança que preservam privilégios — como a valorização exclusiva de determinados saberes, a concentração de recursos em programas considerados de elite e a reprodução de critérios avaliativos que reforçam hierarquias.
Na universidade, a imposição de autoridades narcisistas revela uma face central do exercício do poder simbólico. Essas autoridades se sustentam em um investimento exagerado na própria imagem, prestígio e controle, buscando afirmar sua superioridade intelectual e social acima das demais vozes. Esse narcisismo individual transforma a relação acadêmica em um espaço marcado pela dominação e exclusão, onde o reconhecimento não é fruto do diálogo ou da cooperação, mas da subjugação dos corpos dissidentes e das vozes marginalizadas.
Essa imposição autoritária cria um ambiente hostil, em que o sofrimento daqueles que não se conformam com os padrões normativos é amplificado. Os corpos dissidentes, por desafiar a ordem estabelecida, tornam-se alvos de invasões simbólicas e, muitas vezes, físicas, sofrendo silenciamento, violência e marginalização. A autoridade narcisista, portanto, não é apenas uma expressão de vaidade individual, mas um mecanismo de manutenção das hierarquias e das desigualdades estruturais dentro da universidade.
Superar esse modelo exige a desconstrução dessas figuras autoritárias e o fortalecimento de uma cultura acadêmica pautada na escuta ativa, na valorização da diversidade e na responsabilidade ética coletiva, que permita a emergência de uma universidade verdadeiramente democrática e plural.
Dessa forma, o narcisismo institucional alimenta um círculo vicioso: quanto mais fortalece essas alianças e distinções, mais resistente se torna às críticas e transformações. Naturaliza-se, assim, a exclusão, dificultando a emergência de uma universidade comprometida com a partilha, com a escuta e com a justiça social.
A universidade como locus da produção da desigualdade
No Brasil, atribui-se grande valor à posse de um título de ensino superior, e isso não é por acaso. Em um país marcado por desigualdades estruturais profundas — econômicas, sociais e raciais — o diploma universitário funciona como um importante trunfo para a manutenção das elites e das hierarquias sociais. O acesso ao ensino superior, historicamente restrito a grupos privilegiados, não apenas legitima essas desigualdades, mas também contribui para sua reprodução. Ter um diploma significa, muitas vezes, conquistar status, prestígio e melhores condições materiais, enquanto a ausência desse certificado pode significar exclusão social e limitação de oportunidades.
Porém, essa valorização do título não deve esconder a reflexão sobre a função fundamental da universidade. A universidade pública, especialmente, tem o dever de ir além da mera certificação profissional ou da reprodução de um modelo meritocrático que ignora as desigualdades reais do país. Sua função essencial deveria ser a produção crítica e plural do conhecimento, a promoção da justiça social, a formação de sujeitos capazes de pensar e atuar para a transformação democrática da sociedade.
Infelizmente, a realidade brasileira revela que a universidade muitas vezes reproduz as mesmas estruturas de exclusão que permeiam o restante do país. O ensino superior, em vez de ser um espaço de democratização do saber, ainda é fortemente marcado por barreiras econômicas, culturais e institucionais que limitam o acesso e a permanência das populações historicamente marginalizadas. A lógica do diploma como símbolo de status individual reforça uma visão instrumental do ensino e contribui para a naturalização das desigualdades.
Por isso, é urgente pensar a universidade para além do diploma e do prestígio individual. A universidade pública precisa se comprometer com a construção de um projeto coletivo que reconheça e enfrente as desigualdades estruturais, que valorize saberes diversos e que articule o conhecimento acadêmico às demandas sociais. É nesse compromisso com o comum — entendido como inclusão, justiça e pluralidade — que a universidade pode cumprir seu verdadeiro papel social e político.
Vaidade, ressentimento e o esvaziamento do comum
O ideal de universidade como espaço de construção coletiva do conhecimento é constantemente tensionado por projetos individuais orientados ao prestígio e à legitimação simbólica. Em vez de um ambiente pautado pela escuta e pela colaboração, o cotidiano acadêmico transforma-se, não raro, em um campo de disputas entre egos inseguros, onde o brilho individual é alcançado à custa da exclusão do outro.
A luta por reconhecimento converte-se em um jogo de apagamentos: fazer-se visível implica, muitas vezes, silenciar, neutralizar ou invisibilizar os demais. Projetos que poderiam se constituir como redes de cooperação são instrumentalizados como escadas para a ascensão pessoal. Os recursos, já escassos, são disputados sob uma lógica meritocrática que reforça desigualdades históricas e naturaliza hierarquias.
As chamadas “guerras acadêmicas” revelam-se, na verdade, como guerras de vaidade. Não se tratam de embates intelectuais ou confrontos teóricos, mas de disputas subjetivas que expõem a fragilidade de sujeitos que só conseguem se afirmar pela anulação do outro. Trata-se de uma performance de brilho solitário, alimentada por medo, ressentimento e uma ética da exclusão.
Essa dinâmica torna-se ainda mais grave quando o ressentimento se associa ao poder institucional. Dirigentes marcados por feridas narcísicas passam a perceber projetos coletivos como ameaças simbólicas. Toda divergência é tratada como ataque pessoal; toda diferença, como risco ao controle. A atuação política é reduzida a estratégias de autopreservação, e a instituição se converte em um ambiente de perseguição, silenciamento e medo.
Esse modelo de gestão, movido por afetos autoritários e sustentado por uma vaidade ressentida, sabota a possibilidade de construção do comum. As agendas coletivas são substituídas por projetos personalistas, a escuta dá lugar à intimidação, e o dissenso passa a ser punido, direta ou simbolicamente.
Proteger a universidade dessa corrosão exige mais do que competência técnica: exige coragem ética, capacidade de enfrentamento e compromisso genuíno com os valores democráticos que justificam a existência da universidade pública. Só assim será possível reconstruir um horizonte comum, fundado na partilha, na justiça e na dignidade intelectual de todos e todas.
O comum e a exclusividade na universidade brasileira
No Brasil, o conceito de “comum” enfrenta resistências culturais profundas, especialmente entre setores da classe média e elites acadêmicas. Vivemos em uma sociedade marcada por desigualdades estruturais, onde a busca por distinção, exclusividade e diferenciação se manifesta intensamente no campo educacional. O “comum” — entendido como aquilo que é compartilhado, que promove inclusão e igualdade — muitas vezes é visto como algo indesejado ou até ameaçador.
Na universidade pública, essa rejeição ao “comum” se traduz em práticas que reforçam a segregação interna. As avaliações institucionais, como as notas atribuídas pela CAPES aos programas de pós-graduação — que variam de 3 a 7 —, funcionam como um indicador de prestígio e qualidade, mas também acabam definindo hierarquias rígidas entre os cursos. Os programas avaliados com nota 7 recebem maiores recursos e reconhecimento, consolidando seu status de elite acadêmica. Em contraste, os cursos nota 3 — que frequentemente atendem estudantes em início de trajetória, muitas vezes vindos de contextos menos favorecidos — recebem menos apoio e visibilidade, justamente quando necessitariam de maiores investimentos para se fortalecer.
Essa lógica de avaliação, centrada em méritos abstratos e rankings, ignora as desigualdades sociais que atravessam o acesso e o percurso acadêmico. Assim, reproduz e reforça um sistema excludente, em que o “comum” é camuflado em favor do prestígio individual e da competição entre programas e pesquisadores.
A universidade pública deveria ser um espaço de construção coletiva do conhecimento, comprometida com a inclusão, a diversidade e a justiça social. Porém, com frequência, ela reflete as mesmas dinâmicas excludentes presentes na sociedade brasileira, dificultando a efetivação de uma agenda coletiva que beneficie amplamente a comunidade acadêmica e a sociedade.
Superar essa resistência cultural ao “comum” no campo acadêmico é essencial para que a universidade cumpra seu papel social e democrático. Resgatar a cooperação, a solidariedade e a corresponsabilidade, valorizando o potencial transformador do coletivo, é um desafio urgente para a universidade brasileira.
Paulo Freire, um dos autores mais lidos e respeitados no mundo, elaborou um projeto pedagógico profundamente comprometido com o comum. E, justamente por sua sofisticação ética e política, sua proposta é de uma simplicidade radical: deixar o outro falar. Permitir que o sujeito construa sua própria subjetividade a partir da experiência vivida, do território que habita e da história que carrega. Para Freire, educar é um ato de escuta e reconhecimento — é dar fala ao outro não como concessão, mas como fundação do processo pedagógico. Como ele afirma:
“Ensinar exige rigor, mas é necessário que também exija respeito pelo saber do outro e o reconhecimento da sua palavra como palavra do mundo” (FREIRE, 1996, p. 106).
A escola, nesse sentido, não é espaço de silenciamento, mas de diálogo; não é aparato de domesticação, mas lugar de emancipação. Seu projeto comum de escola desestabiliza as formas autoritárias do saber e propõe, no lugar, uma pedagogia da partilha, da escuta ativa e da dignidade recíproca.
Conclusão: Por uma universidade comprometida com o comum
Diante desse cenário, é urgente reafirmar a diferença entre o projeto coletivo de universidade — fundado na partilha, na escuta e na corresponsabilidade — e os projetos individuais que utilizam a estrutura institucional para alimentar vaidades e silenciar divergências. Uma universidade verdadeiramente democrática e plural não pode se render à lógica do prestígio exclusivo, da competição simbólica e da personalização da política. As agendas que a sociedade espera da universidade são aquelas que enfrentam as desigualdades, que valorizam os saberes historicamente marginalizados e que constroem pontes entre o conhecimento e as urgências do mundo.
A universidade que queremos não se sustenta na imagem de poucos, mas na força do coletivo. Ela só se realiza plenamente quando supera o espelho do narcisismo institucional e reconhece, no outro, uma possibilidade de transformação. Porque é na partilha — e não no brilho solitário — que o saber se transforma em bem público e instrumento de justiça.
Afinal, para que serve a universidade? Mais do que um mero espaço de certificação ou um palco para disputas de prestígio, a universidade pública deve ser um território de produção coletiva de conhecimento crítico, plural e comprometido com as transformações sociais. Ela serve para formar sujeitos capazes de pensar a complexidade do mundo, questionar estruturas injustas e atuar na construção de uma sociedade mais igualitária, inclusiva e democrática.
A universidade existe para promover o bem comum — não um bem abstrato, mas um bem concretamente ligado à justiça social, ao reconhecimento das diversidades e à valorização dos saberes marginalizados. Serve para ser um espaço onde o conhecimento não é privilégio de poucos, mas direito e ferramenta para a emancipação de muitos.
Seu verdadeiro papel é construir pontes entre saberes acadêmicos e demandas sociais, dialogar com diferentes experiências e formar cidadãos e cidadãs comprometidos com a ética da corresponsabilidade e da solidariedade. Em última instância, a universidade deve ser um agente transformador, capaz de desconstruir hierarquias excludentes e contribuir para a construção de uma sociedade que valorize o comum, a cooperação e a justiça.
Por isso, defender a universidade pública é também defender um projeto de país que não se resigna à desigualdade, mas luta por inclusão, pluralidade e democracia real — uma universidade para todas e todos, que se reconhece na força do coletivo e não na vaidade solitária.
Referências:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 37. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREUD, Sigmund. Introdução ao narcisismo. In: FREUD, Sigmund. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol. 14. Rio de Janeiro: Imago, 1996. p. 57-80. (Originalmente publicado em 1914).
LACAN, Jacques. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. (Originalmente ministrado como seminário em 1964-1965).
Como citar este texto:
CASTRO, Vanessa Maria de. Entre espelhos e sombras: a universidade pública e a crise do comum. Brasília, julho de 2025. Disponível em: https://palavraemtranse.blogspot.com/2025/07/entre-espelhos-e-sombras-universidade.html.
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